sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Túlio está de volta ao Figueirense e aprova a contratação de Márcio Goiano

Volante espera que a equipe consiga uma sequência de vitórias

Túlio está de volta ao time do Figueirense. O volante estava suspenso e não participou da derrota para o Náutico, em Recife. E no seu retorno ele reencontra o velho conhecido. Márcio Goiano era o técnico do acesso do Furacão em 2010 e Túlio era um dos titulares dele.

— A missão é diferente, mas a gente sabe a competência do Márcio e o jeito que ele gosta de trabalhar. E ele conhece o elenco e ao mesmo tempo nos dá confiança para trabalhar firme e confiante para conseguir engrenar uma série de vitória que a gente precisa já há algum tempo — relembrou Túlio.

A situação é complicada dentro de campo, mas a diretoria também está se preocupando em passar mais informações para os jogadores sobre a arbitragem. No início da tarde desta sexta-feira, o elenco alvinegro assistiu à palestra com o secretário da comissão de arbitragem da CBF, Dionísio Roberto Domingos.

— Ninguém está colocando a culpa do nosso fracasso na arbitragem. A gente fez essa palestra fora do nosso horário do treino, mas acho que tudo pode ajudar. Se isso pode evitar o número de cartões que a gente leva é melhor para o time — analisou o volante.

Túlio deve ser titular contra o Fluminense na partida de sábado às 18h30min no Orlando Scarpelli.

Leia mais trechos da entrevista coletiva do volante:

O Figueirense vai voltar a ter um estilo de toque de bola como era na primeira passagem do Márcio Goiano?

— Eu acho que vai porque é o estilo de trabalho dele. O treinamento dele leva o time a ter toque de bola. Espero que seja rápido, temos jogadores aqui que já trabalharam com ele e que tem que passar isso para os outros companheiros. Para que a gente encaixe rápido para conseguir as vitórias, não podemos mais perder. Temos que depender só das nossas pernas. Temos que buscar uma rodada que só dependa da gente e espero que isso venha rápido.

Qual é o pacto feito entre os jogadores do elenco?

E uma coisa interna do grupo, mas é um planejamento que não havia sido feito no início do campeonato. A gente até tinha feito por cima, mas não dessa maneira. Nós estabelecemos metas para fugir do rebaixamento. O pacto é entre os jogadores de se unir e brigar um pelo outro dentro de campo. Não podemos sair de campo com um herói, todos juntos é o mais importante.

O que pedir da torcida nesse momento?

Nós estamos em débito com a torcida. Não temos que reclamar, estamos devendo. Quem é torcedor do Figueirense vai continuar torcedor do time. E o torcedor que quiser que vá ao estádio para apoiar os 90 minutos e no final do jogo, caso seja necessário, protestar.

E o número de jogadores, essa quantidade atrapalho o trabalho, diminuir vai ajudar?

Isso é um aspecto que é da decisão da diretoria, o número de jogadores é grande. Eu acho que se tiver que colocar separado tem que dar condições de trabalho. Não é um aspecto que jogador tem que se meter. Mas, um grupo menor ajuda o treinador e entender o que ele pede fica mais fácil. Facilita o trabalho de todos.

O que tem de diferente do Márcio que pode ajudar o time?

Eu não vou comparar com treinador que já passou aqui. Eu tenho respeito por todos que passaram aqui. Eu prefiro exaltar a qualidade do Márcio que eu já conheço. O Márcio é nova vida e espero que ele pegue o grupo com condições melhores que os outros. Estamos nos sentido mais forte emocionalmente.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE


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